Diretoria do Sindarpa

Nesta quarta-feira, ocorreu o lançamento oficial da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Navegação Interior na Câmara Federal, em Brasília. O evento reuniu diversos representantes do setor, incluindo a diretoria do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará (Sindarpa). A iniciativa de criação da Frente Parlamentar Mista (FPM) partiu do Deputado Federal Júnior Ferrari.

 

Diretoria do Sindarpa no evento. Foto: Divulgação/Sindarpa

 

A comitiva paraense marcou presença no lançamento da frente parlamentar e foi liderada pelo presidente do Sindarpa, Dário Pantoja, e pelo vice-presidente da entidade, Assis de Sousa. Também estiveram presentes os membros da diretoria do Sindarpa Breno Dias, José Rebelo III e Dodó Carvalho, presidente da ABANI. O evento foi prestigiado por autoridades políticas e membros do setor de navegação interior, que compartilharam suas visões e expectativas para o desenvolvimento e aprimoramento do segmento econômico.

 

 

 

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O Pacto Global da ONU no Brasil lançou nesta quarta (26), com apoio do Porto de Açu (RJ), o Grupo de Trabalho de Negócios Oceânicos, hub corporativo que tem o objetivo declarado de “impulsionar a transição energética dos portos e transporte marítimo”. Segundo o Pacto, o GT já nasce com mais de 30 empresas inscritas para participar das discussões.

Atualmente, nenhum porto no Brasil avaliado pelo Pacto Global da ONU tem estrutura pronta para trabalhar com combustíveis alternativos – dois deles estão com essas adaptações em andamento, o que permitirá receber embarcações movidas a biometano, amônia, biogás e hidrogênio verde. Além disso, 91% dos portos avaliados não dispõem de campanhas de incentivo para redução de emissões gerados pelo transporte marítimo e cerca de 67% não possuem metas relacionadas à eficiência energética e descarbonização, afirma a organização internacional.

 

Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil — Foto: Divulgação Porto do Açu/Leonardo Berenger

 

“O transporte marítimo e as operações dos portos são fundamentais na jornada rumo ao carbono zero. Nosso país tem uma vocação natural para ser líder dessa nova economia. Mas é preciso termos uma atitude proativa para tornar essa vantagem comparativa em vantagem competitiva. O Brasil precisa acelerar a descarbonização nesse setor”, diz Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil.

Atualmente, o setor de navegação responde por cerca de 80% do volume do comércio global e é responsável por aproximadamente 3% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa, porém o GT terá empresas não apenas do setor marítimo, mas de qualquer setor que possa colaborar na discussão, desde que seja participante do Pacto Global da ONU no Brasil. É esperada a participação de empresas de óleo e gás, mineração e exportadoras de produtos agrícolas, entre outros.

A atividade tem sido alvo de pressões para adotar objetivos ambiciosos de descarbonização. Recentemente, os estados-membros da Organização Marítima Internacional firmaram acordo para alcançar emissões líquidas zero “por volta de 2050”. Até lá, há objetivos intermediários: reduzir as emissões em 20% a 30% até 2030, e entre 70% e 80% até 2040.

Na ocasião, grupos ambientalistas criticaram a falta de uma data clara para a neutralização total das emissões, bem como a recusa em estabelecer um imposto sobre elas como instrumento de pressão pela descarbonização. No acordo, foi apenas prevista a discussão de um “elemento econômico com base em um mecanismo marítimo de precificação das emissões de GEE” no próximo ano.

 

 

 

Nesta sexta-feira (16) o Sindicado das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará (Sindarpa) promoveu um almoço para o Comandante da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, Capitão de Mar e Guerra Ewerton Rodrigues Calfa. O objetivo do almoço foi estreitar a relação do Sindarpa junto à Capitania dos Portos. Na ocasião estavam presentes representantes de empresas associadas.

Para o Comandante Calfa, a reunião teve por finalidade aproximar a Capitania dos Portos do Sindicato, além de ampliar o entendimento acerca das principais demandas, e com isso adaptar os serviços e assim oferecer um melhor serviço ao Sindicato e a sociedade. E finalizou, “foi uma tarde muito agradável e superou minhas expectativas”.

“Alinhar o Sindarpa a Marinha é muito importante, e o principal objetivo foi atingido, estreitar a relação, ter um entendimento das normas, onde cada um pode expor as suas demandas. Foi um excelente almoço”, concluiu o Presidente do Sindarpa, Dário Pantoja.

 
 
 
Eduardo Nery, Diretor-geral da Antaq.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) está elaborando um relatório sobre projetos que podem impulsionar o transporte fluvial.

 

“A Antaq elaborou um Plano Geral de Outorgas voltadas ao setor hidroviário e já temos uma primeira versão apresentada ao Ministério dos Portos e Aeroportos e que foi restituída à Agência. Até o final do mês entregaremos essa versão final do PGO para definir a prioridade de outorgas para as nossas hidrovias”, disse o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, em audiência no Senado.

 

O PGO é um instrumento de planejamento estadual para apoiar a estruturação de metas de longo prazo para orientar investidores e consolidar projetos. 

 

“As hidrovias prioritárias que serão estabelecidas no PGO são as regiões hidrográficas do Rio Madeira, Rio Tapajós, Rio Paraguai, Barra Norte, Rio Tietê-Paraná e São Francisco”, acrescentou.

 

As metas mencionadas no plano incluem a construção de infraestrutura adequada e novas rotas e redução de custos logísticos, além de incentivar a participação do setor privado. O governo quer aumentar o número de hidrovias para reduzir a dependência do transporte rodoviário de cargas e diminuir a emissão de gases de efeito estufa.

 

“Contamos apenas com ricos recursos naturais, mas temos que fazer intervenções necessárias para transformar um curso natural do rio navegável em uma hidrovia […]. Em termos de sustentabilidade, seriam necessários 258 vagões, ou 515 carretas, para transportar o equivalente a 1 comboio em transporte aquaviário. Precisamos investir nas nossas hidrovias”, concluiu Nery.

 

Fonte: Bnamericas

 

 

 

No dia 25 de maio, o presidente do Sindarpa, Dário Pantoja participou da primeira reunião de 2023 do Fórum Permanente de Segurança do Tráfego Aquaviário da Amazônia Oriental, em Belém (PA). O objetivo da reunião foi debater questões relativas à segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição hídrica nas águas interiores do Arquipélago do Marajó, nas regiões dos rios Pará e Guamá, e nas águas jurisdicionais da Capitania dos Portos do Amapá e da Capitania Fluvial de Santarém.

Na oportunidade, estiveram presentes membros de Organizações Militares da Marinha do Brasil, representantes da Companhia Docas do Pará (CDP) e empresas do setor.

A reunião serviu para debater sobre manutenção e operação de instalações portuárias públicas de pequeno porte e desafios no transporte de passageiros na região. A Marinha do Brasil na Amazônia Oriental apresentou dados sobre ações educativas e de fiscalização adotadas por eles

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