O Pará é responsável por mais de 94% da produção nacional do açaí, é o maior produtor do Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019. No passado, os vendedores do fruto eram vítimas de assaltos nos rios da região, após fortes investimentos e ações preventivas e de repressão da segurança pública a realidade está mudando.

 

 

De acordo com dados da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) no mês de janeiro deste ano, não houve nenhum registro de crimes contra embarcações na Região Metropolitana de Belém (RMB). Somente na Capital, existem mais de 35 ilhas, em todas há o cultivo do açaí para comercialização. Em janeiro do ano passado, houve nove registros deste tipo de crime. Os números apontam uma redução de 100% nos casos, ao comparar os meses de janeiro de 2020 e 2021. Ainda segundo as estatísticas, em janeiro de 2020, três casos de roubo de embarcações envolviam vendedores do fruto na RMB. No mesmo período deste ano, não houve nenhum registro desse tipo de crime, o que resulta em uma redução de 100% das ocorrências.

O diretor do Grupamento Fluvial da Segurança Pública (Gflu), Arthur Braga, explicou que os roubos aos produtores de açaí geralmente acontecem quando os vendedores estão retornando com dinheiro da venda feita na Capital. “Existem mais de 35 ilhas pertencentes a Belém, todas elas com ribeirinhos que tiram do fruto o sustento da família. Então, evitar com que roubos como esses aconteçam é, além de uma ação de segurança pública, garantir a cidadania, a geração de renda e até mesmo o alimento na mesa”. Ressaltou.

Prevenção - Operação Tarrafa, que ocorreu de 12 a 17 de fevereiro, buscou intensificar o patrulhamento nos rios, e contribuir para o seguimento da redução dos índices. O barco André Luiz é a base para a Delegacia Fluvial e Companhia Independente de Polícia Fluvial da Polícia Militar, e se posiciona estrategicamente durante a ação.

“A base tem como objetivo dar visibilidade à população ribeirinha e ao tráfego fluvial, servindo de referência para a população nos casos de emergências e nos atendimentos de ocorrências”, pontua Bruno Anaissi, coordenador de Operações do Gflu.

Investimento - A primeira lancha blindada do Pará também é utilizada pelo GFLu, e conta com tripulação exclusiva e capacitada para agir em ações ostensivas. O investimento total na construção da embarcação, levando em consideração os aspectos locais, ultrapassou mais de R$ 2 milhões, todo do Tesouro estadual.

A “Aruanã” é equipada com aparelhos de tecnologia avançada, como visão noturna, visão termal, sonar e radar, que permitem uma atuação mais ostensiva, especialmente no enfrentamento a organizações criminosas e grupos que agem fortemente armados, garantindo assim maior segurança à atuação das polícias, resguardando a vida dos agentes e possibilitando resultados mais eficazes às operações fluviais.

 

https://agenciapara.com.br/noticia/25471

 

 

A balsa que transporta o tanque abastecido com 90 mil m³ de oxigênio líquido para atender hospitais na cidade de Manaus, Amazonas, deixou Belém na madrugada deste sábado (30) — Foto: Divulação/Marinha do Brasil

 

A balsa que transporta o tanque abastecido com 90 mil m³ de oxigênio líquido para atender hospitais na cidade de Manaus, no Amazonas, deixou Belém na madrugada deste sábado (30). Com este volume é possível encher 9 mil cilindros hospitalares de 10 litros. O transporte está sendo acompanhado pelo Navio-Patrulha "Pampeiro", do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, da Marinha do Brasil.

Nesta segunda fase da operação, a Marinha faz a escolta da balsa até a cidade de Santarém . Depois, o Navio-Patrulha "Roraima" fará o acompanhamento da carga até Manaus. A previsão de chegada na capital amazonense é na primeira semana de fevereiro.

No Pará, a Marinha do Brasil teve apoio da Companhia Docas do Pará (CDP), da White Martins, da Santos Brasil e do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará (Sindarpa).

 

(FONTE: G1 PARÁ)

Por Mara Barcellos - AID - Comunicação Social

Novos sistemas modais logísticos para o desenvolvimento do Estado do Pará foram os assuntos em debate na Sessão Especial realizada nesta segunda-feira (26.08), na Assembleia Legislativa do Pará.

Proposto pelo deputado Fábio Freitas, o espaço promoveu discussões sobre a necessidade de investimentos em um conjunto de obras estruturantes essenciais à logística para melhorar o escoamento da produção paraense, aproveitando o potencial e a posição estratégica rumo ao mercado internacional.   

“Acompanhando a tendência de mudança no rumo logístico para o escoamento da produção, os modais são formas estratégicas de incentivar o desenvolvimento e a consolidação dos portos e os corredores de exportação. Nossa proposta é discutir e apresentar alternativas para promover o desenvolvimento de forma estratégica e colocar o Pará em uma posição privilegiada, a partir do seu potencial. O setor tem capacidade para gerar mais de 18 mil empregos entre diretos e indiretos. Outro assunto é a burocratização que necessita ser destravada para avançar”, destacou o deputado Fábio Freitas, em seu pronunciamento de abertura.

O Pará possui aproximadamente 11.754 km de rodovias, distribuídos em  6.718 km de vias estaduais e outros 5.036 km de rodovias federais. No entanto, o Estado  é essencialmente hidrográfico, sendo que dos 144 municípios, 73 cidades são cortadas por rios, o que requer maiores investimentos em sistemas modais modernos e integrados.

Dentro desse contexto, existe uma ampla malha logística, entretanto de difícil trafegabilidade. Na malha rodoviária 60% ainda não são pavimentadas, o que dificulta o escoamento e acessos estratégicos às estações de transbordo de Santarenzinho e Miritituba no Rio Tapajós, a partir da BR -163. A PA-258 é uma via importante que também necessita de investimentos de pavimentação no trecho que interliga a estrada do Rio Capim ao município de Tomé Açú. A duplicação da estrada de Paragominas a Barcarena é outra obra importante para o corredor de exportação.            

Alguns projetos no Estado dependem de investimentos diretos do Governo Federal, como o Pedral do Lourenço e a pavimentação da BR-163. No entanto, existem ações logísticas estratégicas que podem ser implementadas no Pará pelo Poder Executivo em parceria com a iniciativa privada. A implantação de uma plataforma no Rio Guamá ao lado da ponte da Alça Viária seria uma saída para desafogar o trânsito de 2.000 carretas diárias que saem de segunda a sexta de Icoaraci e percorrem a BR 316 até chegar ao porto de Vila do Conde, em Barcarena. Com o sistema, toda a produção seria transportada via Rio Guamá até os Contêiner do Porto de Vila do Conde.    

Na opinião do presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial, Lacustre e das Agências de Navegação do Estado do Pará (SINDARPA), Eduardo Carvalho, falta apoio político para implantar o sistema que é viável.   

“Com a implantação dessa plataforma no Guamá, isso iria simplificar o sistema de transporte e logística na região. O que falta é vontade política. Caberia ao Estado desapropriar a área a ser implantada e fazer os estudos e a emissão da licença ambiental”, disse, esclarecendo que já existem 23 empresários interessados em construir o empreendimento.

De acordo com o representante do SINDARPA, outros municípios como Marabá, Santarém, Miritituba e Vitória do Xingu poderão ser contemplados com plataformas semelhantes. Marabá tem potencial para capacidade logística anual de 10 milhões de toneladas.     

Com mais de 11 mil Km de estradas, boa parte da produção paraense é transportada por via terrestre. O inverno rigoroso ainda é um dos principais problemas que afetam a qualidade dessas vias. Portando, o governo estadual reconhece a necessidade de realizar obras de recuperação dessas vias que foram prejudicadas pelas fortes chuvas e vem trabalhando para a manutenção.   

O Diretor Técnico da Secretaria de Transporte, João Renato Aguiar, informou as principais ações para sanar esses problemas e garantir a trafegabilidade de trechos estratégicos.

“O inverno rigoroso provocou danos em algumas estradas que precisam ser recuperadas com urgência, além da queda da ponte do Rio Moju que fez atrasar o calendário de cronograma de obras. Mas vamos retomar essas obras e agora estamos licitando para incluir a pavimentação de novas vias. A PA-150 é uma via que precisa ser recuperada em todo o seu trajeto, além da PA- 156, perto de Paragominas, que também é prioridade”, reiterou.  

A cabotagem é um novo sistema modal de navegação onde o transporte é feito de um porto para outro porto. A modalidade logística também ganhou destaque no debate.

Daniel Bertolini, Presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Pará (SINDICARPA), defendeu a cobrança de ICMS no transporte de produtos de grandes embarcações.

“Não podemos aceitar que os navios que transportam cargas do sul e sudeste entrem na bacia Amazônica com a mesma carga que hoje viria por caminhão e que passe aqui por uma balsa com destino a Manaus, Santarém ou Macapá sem pagar o ICMS para o estado e sem gerar nenhum emprego. Esse é um modelo que pode representar muito aos cofres do Estado”, defendeu.

Também participaram da Sessão: Eduardo Carvalho, presidente do Sindicato  das Empresas de Navegação Fluvial, Lacustre e das Agências  de Navegação do Estado do Pará; Alexandre Araújo, presidente da Associação dos Profissionais de Logística da Amazônia (ASPLAM); Demétrio Hage, da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará; Ricardo Medina, Gerente de Planejamento de Mercado da CDP; Renato Maciel, Chefe de Serviços de Engenharia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); João Renato Aguiar, Diretor Técnico de Transporte da SETRAN; Daniel Bertolini, Presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Pará; José Miranda Nobre, Presidente da Federação dos Trabalhadores em Transporte Marítimo e Fluvial do Estado do Pará e Amapá;  Alan Jones Tavares, Diretor de Planejamento do Grupo Empresarial Buritipar; Capitão do Corpo de Bombeiros, Anderson Braga e  Rebeca Hesketh, Secretária Legislativa da Alepa.   

 
 
 
 

Com o objetivo de atender cada vez melhor nossos associados, garantindo mais qualidade e conforto, a diretoria do SINDARPA está concretizando mais uma importante etapa nos 70 anos de fundação do nosso sindicato.

Em breve nossa sede própria passará a funcionar em novo espaço localizado em área central na cidade de Belém.

Travessa Quintino Bocaiúva, 2301
Edifício Rogélio Fernandez – Conj. 2702 – Cremação
CEP 66045-315 Belém – PA

Diretor-Presidente: Sr. Breno Rodrigues Dias

 
 

Grande amigo e advogado, profundo conhecedor da navegação fluvial Roberto Seixas Simões foi presidente do SINDARPA onde, com dinamismo e competência marcou sua passagem entre os amigos como um homem conciliador e justo nas questões de interesse da classe armadora.

"O tempo passa, a vida segue seu rumo e hoje com a chegada de Roberto Simões nossos amigos e mentores da estrutura do SINDARPA que, hoje, temos em nossa defesa, pelas cabeças iluminadas de Francisco (Chico) Fonseca, José Otávio Cabral Viegas, Luiz Rebelo Neto, Afonso Lêdo, Ramiro Nazaré e Luiz Ivan Janaú Barbosa, homens destemidos, que faziam acontecer as realizações dos sonhos e necessidades da Navegação Fluvial.”
Rogamos a Deus que hoje os reúna em trabalhos profícuos em prol de outras evoluções e ilumine suas caminhadas!

Obrigado amigos pelo muito que aprendemos com cada um de vocês.

Roberto Simões foi cremado no final da tarde do dia 29 de agosto em Santa Catarina onde residia.

Diretoria, Associados e Colabradores
Sind. das Empresas de Navegação Fluvial
e das Agências de Nav. no Estado do Pará​

 
 

ATENDIMENTO

Fone: (91) 3117-3767

End.: Travessa Quintino Bocaiúva nº 2301, Conjunto: 2702, Bairro: Cremação
Belém, Estado do Pará, CEP: 66045-315

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